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Baleira do Baependi Baleira do Baependi utilizadano resgate das vítimas do ataque.
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Navio Baependi Nesta fotografia observamos a estrutura externa do Baependi, o paquete possuía alguns pavimentos compostos pelo porão onde estavam as caldeiras, o convés das cabines-dormitórios, a sala de jantar, o Salão de Música e o tombadilho. O Lloyde foi o primeiro alvo da série de seis ataques que o U-507 afundou na costa do Nordeste brasileiro. No Baependi os passageiros eram divididos de acordo com a classe social e econômica a qual pertenciam. De acordo com os relatos dos sobreviventes, na terceira classe, o impacto fez desabar os beliches sobre os passageiros, estes ainda tomaram a decisão de não subir ao convés com a impressão que lá estaria pior. A recente pintura das cordas das baleeiras (embarcações de salvamento) impossibilitou que elas pudessem ser utilizadas no salvamento das vítimas.
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Comandante do Baependí antes da viagem À esquerda temos o Capitão-de-Longo-Curso João Soares da Silva, comandante do Baependi. À direita temos uma fotografia do comandante João Soares com oficiais do Exército Nacional.
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Interior do navio Baependi Nesta fotografia podemos observar o Salão de Música do Baependi, uma área comum construída em madeira provavelmente acessível somente a pessoas de boas condições financeiras. O piano à direita permite inferir que era um espaço voltado à socialização dos passageiros. De acordo com os relatos dos sobreviventes, quando foram surpreendidos pelo U-507, uma orquestra tocava no Salão de Música, era a comemoração do aniversário do Primeiro Comissário, Sebastião Ferreira Tarouquella.
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Salão de jantar do Baependi Nesta fotografia podemos observar a suntuosa sala de jantar do Baependi, o Lloyde pertencia à luxuosa classe dos Paquetes, embarcações velozes movidas a vapor que realizavam o transporte de cargas e passageiros. Na noite do dia 16 de agosto de 1942, pouco depois do jantar, por volta das 19h, o Baependi foi surpreendido pelo submarino alemão U-507.O primeiro torpedo disparado pelo U-507 atingiu o tombadilho do navio, em pouco tempo um segundo torpedo atingiu os tanques de combustível, permitindo que o fogo se espalhasse. Em apenas 3 minutos o Baependi havia naufragado. O curto intervalo de tempo em que os torpedos foram disparados diminuiu significativamente as chances de sobrevivência, a ofensiva submarina provocou a morte de 270 pessoas.
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Baependi visto de frente. O Baependi havia saído da Bahia com destino à cidade de Manaus, uma de suas escalas seria em Recife, onde ficaria o 7º Grupo de Artilharia de Dorso, comandados pelo major Landerico de Albuquerque Lima, que seguiam a bordo do Lloyde. Como o navio transportava esse contingente militar, de início se acreditava ser um ataque militar. Entretanto, as outras ofensivas do U-507 aos navios Aníbal Benévolo, Araquarara, Itagiba e Arará, com elevado número de mortos civis tornaram essa explicação menos provável.
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Ângulo lateral do Baependi O Baependi foi um navio mercante brasileiro, construído na Alemanha em 1889. A embarcação para fins comerciais, fazia parte da frota da Lloyde Brasileiro, companhia de navegação estatal, responsável pelo transporte de cargas e passageiros. O Baependi pesava 4.801 toneladas de arqueação bruta, com medição de 114 metros de comprimento por 14,1 metros de largura e um calado de 9,2 metros. O Baependi era chefiado pelo comandante João Soares da Silva, a chefia das máquinas era responsabilidade de Adolfo Artur Kern. O Baependi foi torpedeado no dia 16 de agosto de 1942 pelo submarino alemão U-507.