Torpedeamento ao Aníbal Benévolo
Elemento de conjunto
Itens
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Comandante do Aníbal Benévolo - Henrique Mascarenhas
Henrique Mascarenhas da Silveira, comandante do navio Aníbal Benévolo. -
Vista lateral do Aníbal Benévolo
O Aníbal Benévolo era provavelmente o navio mais familiar aos sergipanos que o chamavam intimamente apenas de Benévolo. O Porto de Aracaju era a linha final do Lloyde e vários dos seus tripulantes moravam em Sergipe. O Aníbal Benévolo foi atacado às 4h 15 min do dia 16 de agosto, enquanto os passageiros dormiam. O impacto do torpedo foi tão forte que ao atingir a região central do navio partiu-o ao meio. Por conta disso, os passageiros que estavam na terceira classe não conseguiram alcançar o convés, o que impossibilitou os seus salvamentos. Fotografia do Aníbal Benévolo, visto pela lateral. O torpedeamento do Aníbal Benévolo, especialmente, provocou grande comoção em Sergipe. Além da familiaridade dos sergipanos com a embarcação, aproximadamente 35 crianças estavam a bordo. Foram registradas 150 mortes e apenas 4 sobreviventes. -
Navio Aníbal Benévolo
O Aníbal Benévolo foi um navio mercante brasileiro, construído na Alemanha em 1905, pertencente à estatal Companhia Lloyde Brasileiro. Pesava 1.905 de tonelagem bruta; 82,2 metros de comprimento por 11,5 metros de largura, e um calado de 3,8 metros. Era comandado pelo Capitão-de-Longo-Curso Henrique Jacques Mascarenhas Silveira. Quando foi torpedeado no dia 16 de agosto de 1942 pelo submarino alemão U-507, estava nas mediações da foz do Rio Real, divisa entre os estados da Bahia e Sergipe. O Aníbal Benévolo navegava desarmado e sem escolta, com as luzes dos salões e camarotes apagadas, conservando-se acesos apenas os faróis de navegação, seguindo orientações de segurança da Companhia.