Torpedeamento ao Arará
Elemento de conjunto
Itens
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Comandante do navio Arará - José Coelho Gomes
José Coelho Gomes foi comandante do navio Arará no momento do torpedeamento. -
Tripulantes do Arará
Alguns tripulantes do navio Arará. -
Vista do navio Arará
O fato de o Arará ter sido agredido enquanto operava no resgate das vítimas do Itagiba evidencia que a intenção do submarino alemão era afundar o máximo de embarcações possível, bem como matar seus passageiros. Vale ressaltar, nesse sentido, que esses navios não ofereciam nenhum risco às estratégias de guerra da Alemanha no oceano Atlântico. Assim, entende-se que a ação do U-507 foi uma forma de retaliar o Brasil diante do alinhamento aos Aliados e do rompimento das relações diplomáticas e comerciais com o Eixo, ocorrido em janeiro de 1942. -
Navio Arará
No dia 17 de agosto de 1942, logo após o Itagiba, foi a vez do Arará ser atacado pelo U-507. O cargueiro, comandado pelo capitão José Coelho Gomes, resgatava as vítimas do Itagiba quando foi atacado, também na região do Morro de São Paulo (BA), às 13h03min. De acordo com o depoimento do capitão, nesse momento já haviam sido recolhidos para bordo 18 náufragos do Itagiba, entre eles um sargento e quatro maquinistas. No que se refere aos tripulantes do Arará, registros documentais apontam que de 35 passageiros que estavam a bordo, 14 conseguiram sobreviver e 21 morreram. Tanto os sobreviventes do Itagiba como os do Arará foram ajudados pelo iate Agaripe, que chegou a Salvador no dia de 21de agosto de 1942.